Lançamento - Sinistro! Ed. Multifoco

15 agosto 2009


A Editora Multifoco apresenta - através do seu selo Anthology - a coletânea: Sinistro! - Contos de Terror, que será lançada no próximo sábado, 30 de agosto. A antologia reúne 20 contos escritos por autores novatos e alguns veteranos, e foi organizada pelo grande escritor Frodo Oliveira.






Entre os textos apresentados, configura o meu primeiro conto publicado, denominado: 'O Perseguidor', cujo um trecho eu transcrevo aqui para instigar a curiosidade dos leitores :

"Virando o rosto para melhor estimular a audição, pôde ouvir os passos do perseguidor chegarem à porta de entrada. O assoalho velho rangia sob aquele andar pesado, quase arrastado. O indivíduo passou pela cozinha e seguiu ao segundo cômodo. Caminhou até a janela aberta e murmurou algo incompreensível, depois..."





Quem quiser adquirir o livro deve entrar em contato comigo pelo e-mail alex.eduardo@gmail.com ou quem residir no Rio pode comparecer no evento de lançamento, a partir das 17:00h na Ed. Multifoco - Av Mem de Sá, 126, Lapa.


Houve uma alteração na data de lançamento do Sinistro por motivo de força maior. A nova data já consta no convite acima. Vale a pena conferir! ;)

Supremacia Sete

07 agosto 2009

Que se abra o caminho

Para a carruagem real

Envolto por ventos de fúria

Cavalo marinho letal


Se faz bela aquela miragem

Demoníaca e de totalidade seis

Súbito, ataca impiedosamente

Soberana Scylla, eis sua vez


O filho do poderoso Deus

Emanando caos e dor

Irrompe com sua lança

Apareça, Príncipe Crysaor


Um espelho, um reflexo

A falsidade é inerente

Um instante, e o desfecho

Ataque, Salamandra Ardente


A Sombra do passado

Um sussurro que ecoa além

É resgatado do mar glacial

Renda graças ao mestre Kraken.


Sorriso ou uma lágrima

Doce melodia, Siren

E então, desaparece

Ao toque do Réquiem


Na torre norte há o dragão

Sagaz e formidável é sua táctica

O terror que elimina até as estrelas

Desapareça, Explosão Galáctica!



//Baseado na Saga Poseidon de Saint Seiya//

Caixa 2

03 agosto 2009

– Hey, senhora. O caixa ao lado está mais vazio. Por que a senhora não vai nele?
– Oh... Sim... Muito obrigada. - A velhinha aninha os pacotes de papel higiênio e corega tabs nos braços, e sái do seu lugar na fila rumo ao caixa vazio e...
– Desculpa, vovó! Já fechou!
– Mas a moça do caixa ao lado disse que...
– Não posso fazer nada! O horário desse caixa já está encerrado. Volte para o anterior.
A velhinha volta para o caixa em que estava antes sem se abater. Umas cinco ou seis pessoas com carrinhos abarrotados de compras já haviam tomado seu lugar naquela fila, mas paciência é uma virtude, pensara.
– A senhora tem o cartão de fidelidade do supermecado? - Pergunta a funcionário com aquela típica voz irritante e automática.
– Tenho sim, minha filha... Qual dos quinze?
– Perdão?
– Sim, pois vocês devem achar que faço coleção... Há cada duas semanas chega um novo em minha casa.... Isso... Isso é algum tipo de promoção? Quando eu juntar trinta desses eu poderei trocar por uma frigideira anti-aderente?
– Passe depois no Relacionamento ao Consumidor para resolver isso, sim? Mais alguma coisa Onze e cinquenta e oito! (Sim, eles falam assim mesmo, transformando a pergunta e a afirmação numa oração única).
– Só um minutinho... Vou contar as balinhas. - A velha retira um pacotão de balas de diversos sabores e validades da bolsa e coloca sobre o balcão.
– O que... O que é isso que a senhora está fazendo??
– Pagando minha conta, filha. Se vocês me pagam em balas todos os dias que venho aqui, que mal tem em inverter um pouquinho esse processo? Onze e cinquenta e cinco, onze e cinquenta e sete, onze e cinquenta e oito. Aqui está.
– Mas a senhora não pode...
– E na próxima vez, tentem me dar o troco com algo que não seja agressivo ao meu diabetes. Obrigada pela preferência, tchau.

E começou...

02 agosto 2009

de modo como se nunca tivesse começado.

E ele viu...

com os olhos que nunca viram nada nessa vida.

E ele sentiu...

pela primeira vez sentiu uma chama quente ardendo no peito.

E ele viveu...

num apoteótico, porém inexpressivo caos.